Cleiton Santos Santana

Revolução verde nas estradas: Entenda como a lei do combustível do futuro transformará o transporte rodoviário

Joquar Stymish
Joquar Stymish
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Cleiton Santos Santana

Segundo Cleiton Santos Santana, expert há 20 anos nos setores de energia, commodities e financeiro, a Lei do Combustível do Futuro, sancionada recentemente no Brasil, representa um passo decisivo para o desenvolvimento de uma matriz energética mais sustentável e com menos emissões de carbono. Com o setor de transporte rodoviário sendo um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, as medidas previstas na lei devem transformar a forma como o Brasil utiliza combustíveis em seus veículos pesados.

Saiba mais sobre como a nova legislação impacta o transporte rodoviário.

Como a lei impulsiona o uso do biodiesel no transporte rodoviário?

Um dos principais pontos da Lei do Combustível do Futuro é o aumento progressivo do percentual de biodiesel no diesel comercializado no Brasil. A partir de 2025, a mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel começará em 15%, com a meta de alcançar 20% até 2030. Conforme Cleiton Santos Santana explica, essa estratégia busca reduzir significativamente as emissões de carbono provenientes do setor de transporte rodoviário, que é altamente dependente de combustíveis fósseis.

O uso ampliado do biodiesel traz impactos positivos tanto para o meio ambiente quanto para a economia, ao promover uma matriz de combustível mais limpa e incentivar a produção nacional de biocombustíveis. Para o setor de transporte rodoviário, essa medida representa uma mudança gradual para um combustível mais sustentável, sem que seja necessária uma adaptação drástica na infraestrutura dos veículos já existentes. 

Qual é o papel do hidrogênio verde no futuro do transporte pesado?

Como Cleiton Santos Santana destaca, a Lei do Combustível do Futuro também estabelece um marco regulatório para o hidrogênio verde, um combustível que promete revolucionar o transporte de carga e outros setores intensivos em carbono, como o de aço e cimento. O hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica, e é considerado essencial para a descarbonização de setores que dependem de alta intensidade energética.

Com incentivos fiscais e um foco em infraestrutura, a legislação estimula a produção e o uso do hidrogênio verde, o que abre possibilidades para a adoção desse combustível no transporte rodoviário pesado. Embora o hidrogênio verde ainda enfrente desafios relacionados a custo e distribuição, sua implementação pode reduzir de forma significativa a pegada de carbono do transporte de carga, colocando o Brasil em posição de destaque como produtor e usuário de combustíveis inovadores e limpos.

Quais os impactos econômicos e ambientais da transição para combustíveis sustentáveis?

A transição para combustíveis sustentáveis traz uma série de benefícios econômicos e ambientais. Primeiramente, a substituição parcial do diesel por biodiesel e hidrogênio verde contribui para uma economia mais autossuficiente e menos dependente de combustíveis fósseis importados, reduzindo a volatilidade de preços e criando uma cadeia de valor local. Para Cleiton Santos Santana, esse cenário é vantajoso para o transporte rodoviário, pois oferece previsibilidade nos custos com combustíveis a longo prazo.

Do ponto de vista ambiental, a diminuição das emissões de carbono alinha o Brasil com os compromissos internacionais de combate às mudanças climáticas. A adoção de combustíveis mais limpos também melhora a qualidade do ar, especialmente nas áreas urbanas com alta concentração de veículos, promovendo benefícios para a saúde pública. Além disso, ao consolidar uma legislação favorável a energias sustentáveis, o Brasil atrai investimentos externos e fortalece seu posicionamento como um líder na economia verde.

Em conclusão, a Lei do Combustível do Futuro representa uma transformação para o setor de transporte rodoviário no Brasil, com medidas que incentivam o uso de biodiesel e hidrogênio verde para reduzir as emissões de carbono e promover uma matriz de combustíveis mais sustentável. Como o expert Cleiton Santos Santana menciona, esse avanço fortalece o país economicamente, beneficia o meio ambiente e coloca o Brasil na vanguarda da transição energética global.

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