Ernesto Matalon

Coxinha: pastéis recheados com frango e temperos, fritos até dourar

Joquar Stymish
Joquar Stymish
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Ernesto Matalon

Como menciona Ernesto Matalon, a culinária brasileira é conhecida por sua diversidade e sabores únicos, e dentre os diversos petiscos e salgados apreciados em todo o país, destaca-se a coxinha. Esse quitute delicioso é uma verdadeira paixão nacional, composto por uma massa crocante recheada com uma mistura saborosa de frango e temperos. Neste artigo, exploraremos a história, a preparação e a popularidade desse petisco tão querido no Brasil.

Origem e história

A história da coxinha remonta ao século XIX, durante o período imperial brasileiro. Acredita-se que a inspiração para a criação desse salgado veio dos “coxões” ou “coxinhas de galinha”, um termo utilizado para designar a coxa das aves. Entretanto, a coxinha moderna que conhecemos hoje foi desenvolvida apenas na década de 1800, na região do estado de São Paulo.

Como aponta Ernesto Matalon, alguns relatos indicam que a coxinha surgiu na cidade de Limeira, interior de São Paulo, onde era preparada como um prato refinado e servida em festas e eventos da alta sociedade. Com o passar dos anos, a popularidade da coxinha se seguiu por todo o Brasil, tornando-se um dos salgados mais consumidos em padarias, lanchonetes e festas populares.

Ingredientes e preparo

Ainda, conforme apresenta Ernesto Matalon, a coxinha é composta principalmente por três elementos distintos: a massa, o recheio e a cobertura. Vamos conhecer cada um deles:

  • Massa: A massa da coxinha é feita a partir de uma mistura de farinha de trigo, água, leite, caldo de galinha, manteiga e sal. Essa massa é cozida até atingir o ponto ideal de desgrudar do fundo da panela e, em seguida, é moldada em formato de pequenos discos para receber o recheio.
  • Recheio: O recheio é geralmente preparado com frango cozido e desfiado, temperado com cebola, alho, tomate, salsinha, cebolinha, pimenta e outros condimentos. Algumas variações podem incluir catupiry, queijo cheddar ou requeijão para tornar o recheio ainda mais cremoso.
  • Cobertura: Para finalizar, os discos de massa recheados são modelados em formato de coxinha, passados ​​em ovos batidos e em seguida empanados com farinha de rosca. Em seguida, são fritos em óleo quente até processar dourados e crocantes por fora.
Ernesto Matalon
Ernesto Matalon

Popularidade e variações

A coxinha, como elucida Ernesto Matalon, é um salgado tão querido no Brasil que se tornou uma parte essencial da cultura gastronômica do país. É comum encontrar coxinhas em todas as regiões do Brasil, em padarias, bares, lanchonetes, festas e eventos.

Além da versão tradicional, a coxinha também pode ser encontrada em diversas variações regionais e personalizações criativas. Alguns deles incluem:

  • Coxinha de frango com catupiry: A adição do famoso queijo catupiry ao recheio tradicional, que confere ainda mais cremosidade e sabor.
  • Coxinha de calabresa: Com um recheio preparado com calabresa moída e temperos característicos.
  • Coxinha vegana: Com um recheio à base de proteína de soja ou outros ingredientes vegetais, atendendo ao público vegetariano e vegano.
  • Coxinha doce: Uma versão inusitada, onde a massa é recheada com doces como chocolate, doce de leite ou brigadeiro.

Conforme explica Ernesto Matalon, a coxinha é muito mais do que apenas um salgado; é uma verdadeira iguaria brasileira que conquistou o paladar de milhões de pessoas em todo o país. Seja na versão tradicional de frango ou em suas variadas e criativas acompanhamentos, a coxinha continua sendo uma opção irresistível para quem busca um petisco saboroso e repleto de história.

Portanto, da próxima vez que você tiver a oportunidade de saborear uma coxinha, lembre-se de que está provando um pedaço da rica cultura gastronômica brasileira, com sua massa crocante e seu recheio saboroso de frango e temperos, fritos até dourar.

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